Originária da América do Sul, a stevia é uma planta com uma longa história de uso como adoçante. Os indígenas Guarani a usavam para tirar o amargor de seus remédios e adoçar sua erva mate e seu poder adoçante pode ser até 300 vezes maior que o açúcar.
Hoje a stevia é cultivada na Ásia, como também em partes do Caribe e da América do Norte e Israel, além de seu local geográfico originário.
O extrato das folhas da stevia é constantemente investigado e surgem evidências científicas dos seus benefícios em pacientes com açúcar elevado no sangue/resistência à insulina e pressão alta.1-3 Neste caso, pacientes diabéticos, e aqueles interessados em reduzir os níveis de açúcar na dieta seriam beneficiados pela substituição do açúcar pela stevia.
Para comprovar sua segurança, pesquisadores chineses buscaram avaliar em um novo estudo a toxidez do extrato da Stevia. Para testar a genotoxidade (ação nociva que afeta a integridade de uma célula de material genético) foram feitos ensaio de mutação reversa bacteriana, ensaio de micronúcleo de medula óssea e ensaio de malformação de esperma de camundongos. Para testar a toxidade subcrônica oral, foi feito um experimento de alimentação por 90 dias.4
Segundo os pesquisadores, o extrato de stevia passou em todos os testes. Ou seja, continuam recomendando a stevia como um adoçante seguro e pode ser utilizada em alimentos funcionais, bem como medicamentos. No entanto, ressaltam a importância da qualidade e procedência da matéria-prima.
Referências:
1- Ulbricht C, et al. An evidence-based systematic review of stevia by the Natural Standard Research Collaboration. Cardiovasc Hematol Agents Med Chem. 2010. Doi:10.2174/187152510791170960
2- Chatsudthipong V; Muanprasat C. Stevioside and related compounds: therapeutic benefits beyond sweetness. Pharmaco Ther. 2009. Doi:10.1016/j.pharmthera.2008.09.007
3- Goyal SK, et al. Stevia (Stevia rebaudiana) a bio-sweetener: a review. Int J Food Sci Nutr. 2010. Doi:10.3109/09637480903193049
4- Zhang Q, et al. Toxicological evaluation of ethanolic extract from Stevia rebaudiana Bertoni leaves: Genotoxicity and subchronic oral toxicity. Regulatory Toxicology and Pharmacology, 2017. Doi:10.1016/j.yrtph.2017.03.021
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