Trecho do e-book “Melhorando a concentração e o foco”, desenvolvido pela Harvard Health Publishing e traduzido especialmente para você.
Os neurônios transmitem informações pelo cérebro e pelo corpo por meio de uma combinação de pulsos elétricos e químicos. Para que um sinal passe de um neurônio para o outro, são liberadas substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que fazem a ponte entre esses dois neurônios.
Os neurotransmissores ativam estruturas especializadas chamadas de receptores na superfície do próximo neurônio e iniciam um novo sinal elétrico. Dessa forma, os sinais se movem de um neurônio para o outro.
Os cientistas suspeitam haver mais de 100 tipos de neurotransmissores diferentes. Cada um tem uma forma distinta que se encaixa em um receptor de uma célula-alvo.Dependendo do tipo de receptor, o neurotransmissor pode “excitar” o neurônio para passar a informação para a próxima célula nervosa ou “inibir” o sinal de avançar.
Os principais neurotransmissores envolvidos na atenção seletiva são a acetilcolina e a dopamina. A norepinefrina também desempenha um papel, embora ainda seja menos compreendido. Saiba mais sobre eles:
A acetilcolina ajuda na concentração, apoiando a identificação dos estímulos relevantes para que as informações importantes se destaquem, em oposição aos estímulos para a distração.
Os níveis de acetilcolina aumentam quando você concentra sua atenção por longos períodos de tempo, como quando você se debruça sobre uma complexa tabela cheia de números, por exemplo.
A acetilcolina também contribui para a produção de sinapses novas e saudáveis dentro do cérebro. Os efeitos negativos dos baixos níveis de acetilcolina no cérebro podem ser percebidos na doença de Alzheimer, que danifica os neurônios que são produtores e ativados por esse transmissor. Dessa forma, a doença de Alzheimer prejudica a atenção e o foco, bem como a memória.
Alguns dos medicamentos usados para tratar a doença de Alzheimer aumentam a quantidade de acetilcolina disponível para a função cerebral.
A dopamina é um importante neurotransmissor no processo de prazer e recompensa, e desempenha ainda papel fundamental no comportamento adaptativo e na aprendizagem. Quando você encontra algo de que gosta, seja uma sensação, um pensamento ou uma emoção, suas células nervosas liberam dopamina nas sinapses. O cérebro é programado para querer repetir sensações agradáveis, de modo que os neurônios do córtex pré-frontal ficam preparados para prestar mais atenção a eventos semelhantes àqueles que já desencadearam algum tipo de recompensa.
Com a repetição, as redes neurais no PFC tornam-se hábeis em prever as ações que resultam em uma experiência positiva. Com o tempo, esse ciclo faz com que o PFC se concentre em padrões que levem a um resultado antecipado. Isso, em poucas palavras, é a base do comportamento direcionado a objetivos, como prestar atenção.
A norepinefrina é uma substância química relacionada à epinefrina (adrenalina) que atua tanto como neurotransmissor quanto como hormônio, e é liberada no corpo como uma resposta ao estresse. Sua função é mobilizar o corpo para a ação em situações de “luta ou fuga”. No cérebro, causa respostas de alerta e excitação.
Quando você está cansado ou estressado, seu corpo pode liberar norepinefrina mesmo quando não há uma crise ou um perigo real. Isso pode fazer com que seu sistema de alerta interno distraia sua atenção de qualquer outra atividade na qual você esteja envolvido. Muitos dos medicamentos atualmente usados para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade interagem com a transmissão de norepinefrina no cérebro.
Para continuar a leitura, receba no seu e-mail o e-book completo. Nele, você vai entender como é o processo da atenção no cérebro, o que pode atrapalhar a sua concentração e foco, além de mais dicas para aumentá-los. Está imperdível!
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