Trabalho remoto, internet banking, mobilidade por aplicativos. Estas são algumas das mudanças trazidas pela tecnologia que já estão consolidadas na vida de muitas pessoas. O mesmo está começando a acontecer com a telemedicina. Tendência há alguns anos, a implementação da telemedicina se acelerou com a pandemia de coronavírus e hoje já é considerada o novo normal para muitos médicos e pacientes.
Seja uma chamada tarde da noite, para verificar o estado de saúde de um bebê, ou um bate-papo por vídeo com um psiquiatra, médicos e pacientes estão usando e se beneficiando do aumento da telemedicina. Confira neste texto um panorama da telemedicina no Brasil e no mundo e conheça suas principais vantagens.
Telemedicina é o uso de tecnologias para a realização de ações médicas a distância. Entre essas ações estão a consulta, a interpretação de exames médicos e o monitoramento de casos já diagnosticados. Assim como nos atendimentos presenciais, ela deve sempre ser praticada por médicos habilitados junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
Em 2018, o mercado global de telemedicina foi avaliado em mais de US$ 38,3 bilhões. No ano de 2019, antes da pandemia de coronavírus, estimativas apontavam que em 2025 esse mercado ultrapassaria US$ 130,5 bilhões. Um dos países mais avançados na implementação da telemedicina é os Estados Unidos, onde o número de atendimentos remotos cresceu 261% entre 2015 e 2017.
Em 2019, a Associação Médica Americana estimou que cerca de 15% dos médicos ofereciam esta opção. E este grupo cresce na proporção de 20% ao ano. Radiologia, psiquiatria e clínica médica são as principais especialidades oferecidas atualmente nos EUA, seguidas por neurologia, medicina familiar, dermatologia, pediatria, atendimento de emergência, geriatria, imunologia e alergia.
A telemedicina é praticada no Brasil desde 2002, quando uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o acompanhamento à distância de casos já diagnosticados em uma primeira consulta presencial.
Com a evolução das tecnologias de comunicação e o aumento no uso de exames de imagem na medicina, o CFM publicou em 2019 uma nova resolução, que previa diversas novas possibilidades de atendimento remoto, incluindo a primeira consulta. No entanto, questionamentos pontuais de setores da classe médica fizeram o conselho, ainda em 2019, cancelar a nova portaria e restabelecer a diretriz de 2002.
Em abril de 2020, no contexto de combate à pandemia de coronavírus, o governo federal editou uma lei que autorizou a prática da telemedicina no Brasil. O texto determina que “a prestação de serviço de telemedicina seguirá os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial”. Essa norma, que equipara a telemedicina à medicina presencial, foi então regulamentada definitivamente pelo CFM em 2022, na resolução 2314.
Atualmente, já são oferecidos à distância no Brasil, além da teleconsulta, serviços de intercâmbio de informações entre profissionais, combate ao tabagismo, reabilitação, reeducação alimentar e tratamento de apneia do sono.
A flexibilidade de aplicações da telemedicina é inegável, assim como seus benefícios para os pacientes, aumentando o acesso e a acessibilidade. Em cidades pequenas, onde a falta de médicos especialistas é um problema recorrente, a telemedicina pode ajudar os pacientes a se conectar com profissionais que antes eram muito mais difíceis de acessar. Isso sem submeter os pacientes às despesas e ao tempo necessários para viajar aos grandes centros em busca de atendimento médico especializado.
Para o Sistema Único de Saúde (SUS) a telemedicina pode representar uma considerável ampliação na oferta de atendimento médico especializado nos locais afastados dos grandes centros. A prática tende a aumentar a eficiência dos tratamentos e a diminuir as despesas com deslocamento de pacientes em longas viagens. Outra tendência é a criação de polos médicos especializados, que se tornam referência em suas áreas e passam a atender pacientes de todo o Brasil.
Assim como ocorre com os profissionais que adotam o home office, a telemedicina gera ganhos de produtividade aos médicos. Eles vivenciam uma racionalização de seu tempo e recursos, ao mesmo tempo em que ampliam sua área de atuação. Além disso, têm maiores facilidades para acessar outros profissionais de especialidades diferentes, o que os auxilia no tratamento de seus pacientes.
A onda na adoção da telemedicina levou à criação de uma indústria em expansão, com um aumento acentuado no número de empresas de tecnologia com foco em telemedicina. Neste cenário, vêm se destacando as empresas que oferecem soluções integradas, como o Easy Health.
Em um software gratuito para médicos e pacientes, são fornecidas diversas tecnologias que permitem a realização de teleconsultas. Entre elas estão:
É médico e gostaria de utilizar a plataforma? É paciente e gostaria de indicar o aplicativo para seu médico? Conheça o Easy Health.
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