Para fazer uma boa refeição é essencial prestar atenção além dos alimentos. Certamente, a seleção de ingredientes que vai compor o seu prato é importante, mas perceber o seu corpo e como ele digere os nutrientes, também. Afinal de contas, não adianta comer pensando apenas no perfil nutricional e, logo após a ingestão, sentir desconfortos.
Diante disso, as enzimas digestivas são altamente recomendadas para manter o equilíbrio do organismo e ajudar no processo de digestão.
Acompanhe neste conteúdo como elas agem, como são produzidas, onde encontrar e orientações de uso.
As enzimas são substâncias que aceleram as mais diversas reações químicas que ocorrem no organismo, desempenhando papel fundamental em seu pleno funcionamento.
No caso das enzimas digestivas, elas são proteínas que ajudam na quebra das moléculas de macronutrientes em pedaços menores, como as dos carboidratos, gorduras e outras proteínas. Desta forma, elas facilitam o processo de absorção dos nutrientes.
Um dos principais pontos de atenção é que a falta dessas substâncias no organismo pode ocasionar problemas de digestão e gastrointestinais, e isso pode acontecer até mesmo com quem tem uma alimentação saudável.
As enzimas digestivas são produzidas naturalmente pelos órgãos do sistema digestivo, principalmente pelo pâncreas. Diante de qualquer adversidade que ocasione a falta de enzimas no corpo, é comum que alguns problemas digestivos ocorram.
Além disso, algumas dessas substâncias também podem ser encontradas em alimentos crus, como:
Sim! Estima-se que 75% da população mundial apresente alguma diminuição da atividade da enzima lactase, especialmente durante a idade adulta. Os sintomas típicos associados são diarreia, distensão abdominal e gases.
Nestes casos, o composto de enzimas deve apresentar na sua formulação a enzima lactase, responsável pela quebra da lactose. Contudo, é importante verificar a dose indicada pelo médico. Isso porque algumas pessoas precisam de produtos com concentrações mais ou menos elevadas para suprir a necessidade do organismo.
Sim! O refluxo ocorre quando a válvula entre o esôfago e estômago não se fecha adequadamente. Assim, o que está no estômago volta para o esôfago causando irritação, sensação de queimação e azia.
Vale destacar que cerca de 45% da população ocidental relata a ocorrência de ao menos um episódio de refluxo por mês. Destas, até 10% apresentam os sintomas diariamente.
Para lidar com o refluxo, o médico pode optar por sugerir o tratamento com enzimas digestivas manipuladas, para auxiliar o processo digestivo e potencializar a absorção dos nutrientes.
Os antiácidos reduzem a acidez estomacal. Porém, a acidez é importante para a digestão, pois o pâncreas libera enzimas pelo estímulo ácido do bolo estomacal. Portanto, são produtos que aliviam os sintomas, mas não resolvem o problema. Ao contrário, podem gerar outras complicações, como:
Assim, para substituir antiácidos, o médico deve ser consultado, e uma boa opção, em muitos casos, para auxiliar a digestão e reduzir o uso de antiácidos podem ser as enzimas digestivas e probióticos, chás ou extratos de ervas.
Quando há deficiência de alguma enzima digestiva e é necessário ingerir um tipo específico para auxiliar na digestão, o consumo pode ser feito por meio de alimentos que contenham naturalmente essas substâncias, por suplementos alimentares e por fórmulas manipuladas.
Nesses dois últimos casos, o profissional da saúde pode recomendar o uso de uma única enzima digestiva, ou uma combinação de vários tipos, dependendo da necessidade de cada pessoa.
Por isso, é fundamental recorrer à orientação de um profissional de saúde capacitado para saber qual a melhor orientação para você. Reforçar a alimentação ou manipular enzimas digestivas são práticas que podem ser recomendadas.
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