Uma pesquisa apresentada no encontro da American Urological Association, realizada este ano em San Diego, EUA, revelou que homens em uso da terapia de reposição de testosterona (TRT) tiveram um risco similar de desenvolver câncer em comparação com aqueles que não usavam o hormônio.
“Levando em conta que alguns tipos de câncer são andrógeno-dependentes, ou seja, se desenvolvem pela presença de hormônios esteroides, fica claro porque existe a preocupação de que a TRT vai aumentar o risco de câncer em homens”, explica Michael Eisenberg, professor da Baylor College of Medicine em Houston, EUA.
“Não há, até o momento, estudos prospectivos que avaliem a incidência de câncer em homens que repõem testosterona”, completa.
O estudo incluiu 722 homens, com idade média de 47 anos e que tinham disponíveis os dados de seus níveis séricos de testosterona. Trezentos e noventa e sete (397) homens estavam repondo o hormônio.
Dentre os homens que faziam reposição de testosterona, 6,8% foram diagnosticados com câncer. Para os que não fizeram reposição, 8,1% desenvolveu a doença, ambos no período médio de 9 anos. Após o ajuste para idade e ano de avaliação, os resultados mostraram que não houve diferença significativa no risco de câncer entre os dois grupos.
Como os homens que fizeram parte desse estudo foram comparados com a população do Texas em geral, o risco de desenvolver câncer de próstata foi significativamente menor entre os usuários da TRT.
Fonte:
Eisenberg, M., et al. Annual Meeting of the American Urological Association. Session: Sexual Function/Dysfunction/Andrology: Medical and Non-surgical Therapy. May 2013.
LEF@Jun 2013.
Doug Brunk. No higher risk of cancer after 9 years of testosterone replacement therapy. Clinical Endocrinology News Digital Network.
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