Pesquisadores da Universidade George Washington (GW), liderados por Michael S. Irwig, MD, descobriram que os homens encaminhados ao atendimento com os níveis de testosterona limítrofes tinham taxas muito mais elevadas de depressão e sintomas depressivos do que os da população em geral.
“Numa época em que mais e mais homens estão com níveis baixos de testosterona existem muito poucos dados sobre esses indivíduos”, disse Irwig, professor associado de medicina e diretor do Centro de Andrologia da Faculdade GW de Medicina e Ciências da Saúde.
A pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine, envolveu 200 homens, com idades entre 20 e 77, com uma idade média de 48 anos de idade, com níveis limítrofes de testosterona total entre 200 e 350ng/dL. As informações recolhidas incluíram dados demográficos, históricos médicos, uso de medicação, sinais e sintomas de hipogonadismo e avaliações de sintomas depressivos e/ou um diagnóstico conhecido de depressão ou uso de um antidepressivo.
Depressão e/ou sintomas depressivos estavam presentes em 56% dos indivíduos. Além disso, um quarto deles estavam tomando antidepressivos, tinham altas taxas de obesidade e baixos índices de atividade física. Os sintomas mais comuns foram a disfunção erétil, diminuição da libido, menos ereções matinais, baixa de energia e distúrbios do sono.
Enquanto mais pesquisas são necessárias nesta área de estudo, os pesquisadores concluíram que os médicos deveriam considerar durante a triagem para depressão masculina os sintomas depressivos, fatores de estilo de vida não saudáveis, sobrepeso como suspeita para um potencial de hipogonadismo.
Traduzido por Essential Pharma
Referência: http://www.sciencedaily.com/releases/2015/07/150701123657.htm#.VaG3ElK9tM8.email
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