O distúrbio do sono é comum para muitas mulheres durante a menopausa, criando uma série de efeitos adversos para a saúde como doenças cardíacas, hipertensão e depressão. Um novo estudo publicado em Menopause mostra que os problemas do sono também podem interferir com o nível de satisfação sexual da mulher.
De acordo com os dados analisados de 93.668 mulheres com idades compreendidas entre 50 e 79 anos e matriculadas no “Women’s Health Initiative Observational Study” (Estudo Observacional da Iniciativa de Saúde da Mulher, em tradução livre), a curta duração do sono (definida como menos de 7 a 8 horas por noite) foi associada a uma menor probabilidade de satisfação sexual. Dentre as participantes, 56% relataram estar um pouco ou muito satisfeitas com sua atividade sexual, e 52% relataram atividade sexual com parceiros no último ano. A prevalência de insônia foi de 31%.
O estudo descreve como a relação entre a duração e a qualidade do sono com a satisfação sexual permaneceu a mesma após o ajuste para outras possíveis causas de privação do sono, incluindo depressão e doença crônica. Essa relação, entretanto, variou entre os grupos etários. As mulheres mais velhas, por exemplo, eram menos propensas a ser sexualmente ativas se dormissem menos de 7 a 8 horas por noite em comparação com mulheres mais jovens. De fato, mulheres com mais de 70 anos que dormiam menos de 5 horas tinham 30% menos probabilidade de serem sexualmente ativas do que as mulheres que dormiam de 7 a 8 horas. Já é sabido que a prevalência de problemas de sono aumenta com a idade.
“Mulheres e profissionais de saúde precisam reconhecer a associação entre os sintomas da menopausa e sono inadequado, e seus efeitos sobre a satisfação sexual”, afirma a Dra. JoAnn Pinkerton, diretora executiva do NAMS (The North American Menopause Society).
“Existem opções de tratamento eficazes para minimizar a interrupção do sono e melhorar a satisfação sexual, incluindo a terapia hormonal, que este estudo confirmou ser eficaz na menopausa para mulheres sintomáticas.”
Traduzido por Essentia Pharma
Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170201092644.htm
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