É sabido que o açúcar e alimentos açucarados podem causar o diabetes por elevar muito, e muito rapidamente, o nível de açúcar no sangue. Numa série de experimentos com camundongos, pesquisadores da Washington University of School Medicine, em recente estudo, observaram que altos níveis de glicose sanguínea aumentaram os níveis de placas de proteínas amiloide no cérebro, uma marca característica da doença de Alzheimer (DA). Estas placas são como acúmulos anormais de proteína suspeitos de gradualmente destruir as células cerebrais saudáveis, e principal ingrediente encontrado nos cérebros dos pacientes de Alzheimer.
Estudos anteriores sugerem que pessoas com níveis elevados de glicose no sangue e pessoas com diabetes tipo 2 podem estar em maior risco de sofrerem de Alzheimer com o passar dos anos, e este estudo teve como objetivo ver como isso poderia ocorrer. Fornecendo aos camundongos uma solução de açúcar ao longo de um número de horas levou a um aumento da concentração de amiloide no fluido que circunda as células cerebrais. O efeito foi mais pronunciado nos camundongos mais velhos.
Como o estudo só analisou os efeitos de curto prazo, e não ficou conhecido se os níveis elevados de glicose afetam a formação de placas no longo prazo ou sintomas, continuamos sem provas concludentes que o diabetes tipo 2 ou uma dieta rica em açúcar sejam fatores de risco para a DA. No entanto, as evidências já anteriormente publicadas apontam que a adoção de um estilo de vida saudável juntamente com a redução da ingestão de açúcares é uma maneira de propiciar uma longevidade de boa qualidade.
Outro estudo recente, proveniente da Universidade de Missouri e publicado no Journal of Alzheimer’s Disease, descobriu que o chá verde pode potencialmente ter a capacidade de retardar a doença de Alzheimer. O estudo, que também utilizou camundongos, observou que a progressão da DA poderia ser diminuída ou interrompida com o uso de um extrato de chá verde chamado ECGC administrado oralmente em água (50mg/kg/dia).
“Estes resultados, em conjunto com estudos epidemiológicos e clínicos em seres humanos, sugerem que os polifenois juntamente com exercícios podem ter efeitos benéficos sobre a saúde do cérebro e retardar a progressão da DA”, concluem os autores.
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Traduzido por Essential Pharma
Referência: http://www.jci.org/articles/view/79742#sd
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25318545
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