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Se você conhece ou já cuidou de algum familiar com Alzheimer, sabe que a rotina demanda atenção e cuidados especiais. O Mal de Alzheimer é o tipo de demência mais comum no mundo.
Trata-se de uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e outras capacidades cognitivas de modo progressivo e, em estágios mais avançados, pode comprometer outras funções vitais, podendo levar inclusive a óbito.
O diagnóstico de Alzheimer transforma não só a vida da pessoa que desenvolve a doença, mas também a de seus parentes e amigos. Hoje, com opções terapêuticas, boa quantidade de material e informações disponíveis, é possível identificar e minimizar os efeitos da doença e oferecer um suporte aos cuidadores e familiares.
Continue lendo e entenda o que é o Alzheimer, quais são os sintomas da doença, suas principais causas e formas de tratamento.
A Doença de Alzheimer (DA) é um distúrbio neurodegenerativo que provoca a perda das funções cognitivas, como memória recente, noção de tempo e espaço, a própria fala, entre outras.
Um estudo de 2017, nos Estados Unidos, estimou que mais de 6 milhões de americanos apresentaram sintomas da doença ou algum tipo de comprometimento cognitivo leve devido ao Alzheimer. E com o aumento da expectativa de vida, estudos preveem que este número crescerá para 15 milhões até 2060. E, esse quadro também se repete no Brasil.
A expectativa de vida do brasileiro aumentou 40 anos nas últimas 11 décadas e isso impacta diretamente no crescimento destas estatísticas. Uma pesquisa mostrou que após os 65 anos de idade a taxa de demência pode dobrar a cada cinco anos.
Em 1906, o médico alemão Dr. Alois Alzheimer descreveu pela primeira vez a condição “peculiar” da sua paciente Auguste. Ela apresentava profunda perda de memória, comportamento agressivo com a família e mudanças psicológicas crescentes.
Em 1915, o Dr. Alzheimer morreu sem suspeitar que um dia o caso de demência da sua paciente transformaria a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo e que seria alvo de grandes esforços da comunidade médica e científica para sua prevenção e tratamento.
A medicina ainda não sabe exatamente qual a causa do Alzheimer. Embora a doença não seja considerada hereditária, há casos, principalmente, quando a doença tem início antes dos 65 anos, em que a herança genética é importante. Esses casos correspondem a apenas 5% dos pacientes com Doença de Alzheimer.
Entretanto, não há uma relação direta de transmissão de uma geração para outra, mas uma predisposição para a patologia, o que, combinada a outros fatores, como os ambientais, poderá ou não desencadear o distúrbio.
Por isso, é importante estar atento a todos os sinais para um diagnóstico precoce de Alzheimer e, consequentemente, iniciar o tratamento aos primeiros sintomas, a fim de reduzir os danos provocados pela doença.
O sintoma mais conhecido da Doença de Alzheimer é a perda da memória recente. Mas, como trata-se de uma doença que avança de forma progressiva, com o tempo outros sintomas mais graves podem aparecer, como perda da memória remota, dificuldade de orientação no tempo e espaço, irritabilidade, comprometimento da linguagem, entre outros.
Confira alguns sintomas do Alzheimer:
O fator genético corresponde a apenas 5% dos casos de Alzheimer e não há uma relação direta de hereditariedade. Mas existem alguns fatores de risco para a doença, como diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Aliás, em 2005, o Alzheimer chegou a ser denominado de diabetes tipo 3, uma espécie de estágio final da diabetes tipo 2. Segundo o renomado neurologista americano David Perlmutter, autor do popular livro Grain Brain, os principais vilões para o desenvolvimento do Alzheimer são os carboidratos e os açúcares consumidos ao longo da vida.
Para ele, a glicemia de jejum e o marcador de açúcar no sangue de longo prazo, chamado hemoglobina glicosilada, são preditores do distúrbio. Assim, existe uma correlação direta entre maiores níveis de açúcar no sangue e a doença. Ou seja, o autor destaca que quanto mais açúcar no sangue, maior o risco de perda da memória, principal sintoma do Alzheimer.
A boa notícia é que esses fatores podem ser perfeitamente controláveis com uma alimentação adequada e com a prática regular de exercícios.
Ainda não há um exame específico capaz de identificar o Alzheimer. Por isso, o diagnóstico atualmente é feito com entrevista médica e exclusão de outras doenças, através de exames de sangue e de imagem e avaliações cognitivas e neuropsicológicas – expandida ou computadorizada.
Entretanto, estudos recentes têm melhorado a acurácia do diagnóstico.
É importante destacar que Alzheimer e Demência não são a mesma coisa. Como já falamos, Alzheimer é um tipo de demência. A síndrome demencial, por sua vez, é um conjunto de sinais e sintomas que compreendem diferentes doenças, que têm em comum um quadro de comprometimento cognitivo e dependência de funcionalidade.
Existem diferentes tipos de diagnóstico para demência, sendo os mais comuns as doenças degenerativas – onde se enquadra o Alzheimer -, doenças vasculares, infecciosas, imune inflamatória, entre outras.
A doença de Alzheimer pode ser classificada em dois tipos, de acordo com a idade: a esporádica, de início tardio (após os 65 anos), e a familial, de início precoce (antes dos 65 anos).
A DA de início precoce está diretamente ligada a genes que sofreram mutações, provocando alterações nas proteínas codificadas e influenciando no aparecimento do distúrbio.
Como trata-se de uma doença que avança de forma progressiva, os especialistas costumam dividir o Alzheimer em três fases: leve, moderada e avançada.
Entretanto, o distúrbio pode evoluir de maneira diferente em cada paciente, que necessita de cuidados e tratamentos específicos.
Confira os principais sintomas de cada um dos três estágios do Alzheimer:
A Doença de Alzheimer não tem cura, mas existem alguns medicamentos e opções terapêuticas indicados para retardar o surgimento de novos sintomas ou amenizá-los, auxiliando na qualidade de vida do paciente. Para isso, é importante consultar um médico especialista.
A ciência mostra que ao longo das nossas vidas, o estágio seguinte está intimamente ligado ao que fizemos no estágio anterior. Portanto, apesar de não existir uma cura para o Alzheimer, há algumas formas de evitar ou retardar os sintomas da doença.
Estudos indicam que a estimulação cognitiva (como por exemplo, jogos, desafios mentais, etc), o convívio social e atividades físicas auxiliam na manutenção das habilidades e da memória, além de melhorar o bem-estar dos pacientes.
Ter uma alimentação saudável também é recomendado. Como já dissemos, deve-se prestar atenção no consumo de açúcares e avaliar as fontes de carboidratos, pois há indicadores de que eles são preditores da doença.
Além disso, é possível complementar a dieta com uma suplementação rica em nutrientes, como o ômega-3, que ajuda a inibir o avanço da doença em idosos, por exemplo.
Outro ativo que ajuda a inibir a progressão do Alzheimer é o resveratrol, encontrado na casca da uva vermelha e no vinho tinto, por exemplo.
Assim como o Lion’s Mane, espécie de fungo comestível que auxilia na promoção do aumento de neurotransmissores e do fator de crescimento neural (NGF), entre outros benefícios.
Apesar de ser uma doença sem cura, são muitos os esforços que vêm sendo feitos pela comunidade internacional para melhorar a vida de pacientes com Alzheimer e de seus familiares.
Por isso, é importante cuidar da saúde mental, fazer escolhas preventivas e focar em uma longevidade saudável.
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