As alergias ao amendoim afetam entre 0,6 e 1% da população dos EUA, tornando-se os alergênicos mais comuns do país, mais que o leite ou os mariscos, sendo considerada uma das mais graves do mundo, devido à porcentagem da população afetada e a gravidade potencial da reação.
As reações variam, podem ser tão inofensivas quanto uma coceira ou, nos casos mais extremos, tão ruim quanto a anafilaxia, que pode ser fatal.
As crianças são as mais atingidas, e levaram os médicos do Instituto de pesquisa no Murdoch Children’s Research Institute, em Melbourne, na Austrália, a apresentarem um tratamento chamado PPOIT, que significa “Probióticos e Imunoterapia Oral de Amendoim”. Uma abordagem que combina probióticos com a proteína de amendoim. O probiótico específico utilizado foi Lactobacillus rhamnosus, popularmente usado para tratar eczema, até indigestão.
A imunoterapia, na qual você expõe alguém que é alérgico ao seu alergênico em quantidades crescentes, ainda é geralmente uma técnica experimental para alergias alimentares, mas este teste indica que pode ser uma via promissora. Dois grupos de crianças com alergias ao amendoim receberam um PPOIT ou um placebo, e os sinais de alergia foram verificados repetidamente nos seguintes quatro anos.
As descobertas são notáveis: após análise inicial, 82% das crianças que receberam o PPOIT mostraram tolerância ao amendoim, em comparação com apenas 4% para o grupo placebo. Entre elas (82%), 70% apresentaram tolerância em longo prazo quando testadas novamente quatro anos depois.
O ensaio é um tratamento de sintomas ao invés de causas, mas como as causas das alergias alimentares não são bem compreendidas, tratar os sintomas é um enorme passo em direção ao alívio para os afetados. E este teste mostra um potencial real para o tratamento da alergia mais difundida que temos em longo prazo.
Traduzido e adaptado por Essentia Pharma
https://modernfarmer.com/2017/08/new-clinical-trial-shows-potential-long-term-relief-peanut-allergies/
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