Um estudo publicado em 15 de outubro de 2014 no Journal of Human Nutrition & Food Science estabelece uma associação entre a maior ingestão de magnésio e melhores resultados de diabetes e síndrome metabólica.
Yanni Papanikolaou e colegas analisaram dados de 14.338 homens e mulheres com idade a partir de 20 anos que participaram da pesquisa National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), de 2001 a 2010. Os valores da necessidade média estimada (EAR) foram utilizados para categorizar a ingestão de magnésio dos indivíduos como adequada ou inadequada. Os participantes foram avaliados para a presença de diabetes ou outros fatores associados, incluindo diagnóstico de diabetes ou se medicamentos foram prescritos para tal condição, glicose elevada, níveis de glicohemoglobina ou insulina, resistência à insulina, síndrome metabólica, obesidade, excesso de peso, aumento da circunferência abdominal, hipertensão, níveis anormais de lipídios, triglicerídeos elevados, ou altos níveis de proteína C-reativa, um marcador de inflamação.
Com uma maior ingestão de magnésio, a insulina, o índice de massa corporal, circunferência da cintura e pressão arterial sistólica baixaram. Entre os que possuíam uma ingestão adequada de alimentos combinados com suplementos de magnésio, o risco de hemoglobina glicada elevada, síndrome metabólica, sobrepeso ou obesidade, aumento da circunferência abdominal, pressão arterial sistólica elevada, redução da lipoproteína de alta densidade (HDL) e elevada proteína C-reativa foram inferiores em comparação com o grupo cuja ingestão era inadequada.
“Nossos resultados observacionais atuais demonstram várias relações benéficas entre a ingestão de magnésio e resultados relacionados ao diabetes em adultos norte-americanos de 20 anos de idade ou mais”, concluem os autores. “É importante ressaltar que a ingestão de magnésio a partir de alimentos ou de alimentos juntamente com suplementos foi associada com uma diminuição do risco de síndrome metabólica, obesidade ou sobrepeso, pressão arterial elevada, e redução do colesterol HDL, com menores medidas identificadas com a ingestão de magnésio a partir de alimentos e suplementos dietéticos para a glicohemoglobina elevada, circunferência da cintura elevada e proteína C-reativa elevada. Como o magnésio tem sido identificado como um nutriente deficiente pelo relatório DGAC de 2010, e com a dificuldade dos americanos para cumprir as recomendações de grupos alimentares e nutrientes, a suplementação dietética de magnésio juntamente com escolhas alimentares adequadas oferecem uma opção baseada em evidências para atender às recomendações oficiais e, potencialmente, reduzir o risco de diabetes e seus resultados relacionados.”
Traduzido por Essentia Pharma
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