A melatonina é produzida pelo nosso organismo, especificamente, pela glândula pineal, localizada no cérebro. Uma das suas principais funções é atuar na regulação do sono.
Além da produção endógena, a melatonina é encontrada na forma semelhante a natural em fórmulas manipuladas para indução e melhora da qualidade do sono.
É um hormônio que controla nosso ciclo circadiano, período de aproximadamente 24hs sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos. Logo, a melatonina tem influência natural na indução e manutenção do sono. É conhecida como “hormônio da noite”, pois a sua liberação acontece com intensidade no período noturno, quando adormecemos.
Nos EUA, a melatonina é categorizada como um suplemento. Já no Brasil, atualmente, é manipulada em farmácias.
Ela foi isolada pela primeira vez em 1858, pelo dermatologista Aaron Lerner, que a encontrou na glândula pineal, no centro do cérebro. Lerner acreditava ter encontrado uma possível cura para o tratamento do vitiligo – doença de pele que falta a pigmentação melanina –, por isso batizou a substância encontrada de melatonina.
Ela é sintetizada em diversas partes do corpo a partir do aminoácido triptofano. A mais conhecida e documentada é a glândula pineal e nessa área sua produção só acontece durante a noite, em ambientes escuros.
Quando o ambiente fica claro, mesmo com as pálpebras fechadas, a retina registra os sinais luminosos. Esses sinais são enviados para neurônios do núcleo supraquiasmático localizados no centro do cérebro, que mandam o recado para a glândula pineal, interrompendo a produção de melatonina.
É por isso que, para termos uma boa produção de melatonina durante a noite, é indispensável manter o ambiente o mais escuro possível.
Dormir bem é sinônimo de saúde. A privação do sono causa alterações psicológicas a partir do terceiro dia e alterações séricas de glóbulos brancos (relacionados à imunidade) a partir do segundo dia. Portanto, não é difícil imaginar as consequências que o somatório de diversas noites mal dormidas pode causar à saúde de um indivíduo.
A falta de sono está intimamente ligada a diversas manifestações fisiológicas, como:
Uma das grandes vantagens de suplementar a melatonina é que o seu uso apresenta uma alta margem de segurança. Segundo estudos, a ingestão de até 1g ao dia de melatonina não foi capaz de provocar qualquer toxicidade ao organismo, sendo que o efeito adverso mais comumente relatado foi a sonolência. Estudos utilizando doses ainda maiores (6g/dia) por cerca de 30 dias também não mostraram alterações em testes bioquímicos.
Uma grande diferença entre a melatonina e os benzodiazepínicos é em relação aos seus efeitos sobre os estágios do sono. Além de apresentarem efeitos adversos como sedação, ressaca e dependência, os benzodiazepínicos não são capazes de atingir as fases de sono mais profundas, mantendo o sono em geral apenas nos dois primeiros estágios.
Ainda, os benzodiazepínicos reduzem a atividade de ondas lentas da fase 3 e incrementam as de alta frequência, o que pode refletir em uma baixa qualidade de sono. Dessa forma, você até consegue uma noite inteira de sono, mas ele não é restaurador.
Ao contrário, a melatonina é capaz de atingir todos os estágios, inclusive o sono REM, proporcionando ao indivíduo um sono de qualidade. Também, não causa dependência, tolerância ou sintomas de retirada quando o seu uso é cessado de forma aguda, como acontece com os medicamentos da família dos benzodiazepínicos.
Em muitos casos, a melatonina é a melhor ferramenta para indução natural do sono. Porém, ela pode ter efeito curto para alguns pacientes. Ao se esgotar rapidamente no organismo, pode levar à interrupção do sono antes que este complete seus quatro ciclos.
Uma opção para estas situações é a Melatonina Duo, que promove, ao mesmo tempo, a liberação instantânea e prolongada da substância.
A comum pode até apresentar uma ação imediata, mas sua liberação é menos estável e durável, podendo causar um despertar precoce. Com apoio da tecnologia Micro-SR, a Melatonina Duo tem efeito imediato e prolongado por até 7 horas. A liberação ocorre sem intervalos, promovendo o ritmo natural do sono.
A melatonina tradicional é encontrada em xarope, pastilhas e cápsulas. Já a Melatonina Duo, é apresentada em cápsulas do sistema micro-sr.
Ainda sobre a Melatonina Duo, é importante que o médico oriente e individualize a dose conforme a necessidade de cada paciente. Isso porque a dose geralmente é menor que a melatonina convencionalmente usada, já que o seu sistema de revestimento aumenta a sua eficiência de ação.
Por esse motivo, indica-se ao médico a introdução progressiva. Começando com uma dose baixa e aumentando progressivamente até que os efeitos desejados sejam alcançados ou que os sinais de excesso se manifestem, indicando-se a redução da dose.
Diversos trabalhos destacam o uso da melatonina injetável em tratamentos estéticos. Através dos receptores presentes na pele, a melatonina e seus metabólitos podem atuar como um potente antioxidante, sendo capaz de suprimir os danos causados pelos raios ultravioleta, pelos fatores externos, além de beneficiar a pele contra o envelhecimento.
Ainda, estudos revelam que a melatonina auxilia também pacientes com alopecia androgenética, melhorando a densidade e espessura do fio, e diminuindo a queda capilar.
Para indução do sono, é recomendado tomar alguns minutos antes de dormir. Também, é importante manter o quarto o mais escuro possível. Para outras funções, como a antioxidante, pode ser tomada pela manhã.
Se você ficou interessado nos efeitos da melatonina, consulte seu médico e manipule com a Essentia Pharma.
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