Meta-análise afirma associação entre maior ingestão de vitamina E com menor risco de câncer pancreático
O resultado de uma meta-análise publicada em 1º de maio de 2015, em Medical Science Monitor indica um efeito protetor proveniente de maior ingestão de vitamina E contra o risco de câncer de pâncreas, o quarto câncer que mais mata nos EUA.
“Em humanos, os radicais livres, que resultam a partir da reação dos ácidos graxos poli-insaturados com o oxigênio nas membranas lipídicas, podem ser essenciais para a ocorrência de tumores”, foi o que escreveram Lujian Peng e colegas em suas observações iniciais. “A vitamina E é um antioxidante eficaz que impede a ocorrência de alguns tumores, protegendo as células e o DNA de danos por radicais livres. E, portanto, tem sido considerado se a vitamina E, como um antioxidante, pode reduzir a incidência de câncer do pâncreas.”
Para a análise, o Dr. Peng e associados selecionaram seis estudos de caso-controle e quatro estudos de coorte que forneceram dados sobre a ingestão de vitamina E de um total de 2.976 pacientes com câncer de pâncreas e 253.431 controles. Foi observado um risco de 19% menor de câncer de pâncreas entre os participantes que tinham uma maior ingestão de vitamina E, em comparação com aqueles cujo consumo era baixo.
Como possíveis mecanismos da vitamina E na proteção do câncer, os autores observam que a sua propriedade antioxidante ajuda a prevenir danos no DNA pela eliminação dos peróxidos lipídicos e aumentar a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase. A vitamina E pode também aumentar a resposta imune e diminuir a atividade de vias envolvidas no crescimento do câncer.
“Em nossa meta-análise, houve uma associação inversa entre a ingestão de vitamina E e o risco de câncer de pâncreas”, concluem.
Traduzido por Essentia Pharma
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