A síndrome metabólica é uma ameaça proeminente à longevidade. Grande parte da população adulta é conhecida por ter a condição, a qual pode ser definida por apresentar três ou mais das seguintes situações: excesso de gordura abdominal, pressão arterial elevada, perfis lipídicos anormais e glicose elevada.
Ter síndrome metabólica é perigoso porque aumenta o risco de desenvolver ataques cardíacos, derrames, diabetes e câncer. Além disso, ela pode estar associada a outras condições relacionadas com a idade e sua aceleração, incluindo a osteoporose e doenças neurodegenerativas.
As catequinas encontradas no chá verde são conhecidas por melhorarem a oxidação de gordura durante as condições de jejum, repouso e exercício. Dentre elas, a epigalocatequina-3-galato (EGCG) é pensada como a mais farmacologicamente ativa e já foi estudada extensivamente.
Recentemente, uma revisão sistemática e meta-análise de oito estudos controlados e randomizados confirma os benefícios achados anteriormente dos constituintes do chá verde (Camellia sinensis), principalmente o polifenol EGCG, para as taxas de gasto energético ou impacto metabólico, ajudando assim no gerenciamento do peso.
Cientistas da Universidade de Mie, Taiyo Kagaky Co. Ltd., e Universidade de Medicina Aichi, Japão, analisaram um total de 268 pessoas, com doses entre 300 e 800 mg/dia, e intervenções com duração de 2 dias a 12 semanas. Os resultados da meta-análise em termos de dose e duração estudados revelaram que a suplementação de EGCG proporcionou diferença de média significativa (MD) quando comparada com placebo para o coeficiente respiratório [MD: -0,02; intervalos de confiança de 95% (IC 95%), -0,04 a 0,00; I2 = 67%; P = 0,01] e gasto de energia [MD: 158,05 kJ/dia; 95% IC, 4,72 a 311,38; I2 = 0%; P = 0,04] na abordagem de efeito fixo. Mudanças na oxidação da gordura não atingiram o nível de significância estatística até 12 semanas.
“A partir da evidência disponível nesta revisão sistemática e meta-análise, é claramente evidente que a EGCG tem a propensão de aumentar a taxa metabólica, mesmo a uma dose baixa (cerca de 300mg por dia)”, os autores escreveram em The Journal of Nutritional Biochemestry. Eles também disseram que o extrato foi associado com quociente respiratório moderadamente reduzido e aumento do gasto energético.
Estudo: Kapoor MP, et al. Physiological effects of epigallocatechin-3-gallate (EGCG) on energy expenditure for prospective fat oxidation in humans: A systematic review and meta-analysis. The Journal of Nutritional Biochemistry, 2016. DOI:10.1016/j.jnutbio.2016.10.013
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