Sem o uso de medicamentos uma pressão arterial é considerada normal por volta de 110/70mmHg – e esse nível é associado saudável. A pressão arterial elevada é um dos problemas mais comuns por não haver nenhuma maneira de prevê-la. A primeira vez que uma pessoa descobre estar com a pressão alta ocorre como uma surpresa. Nem sempre existe um histórico familiar e, muitas vezes, não há nenhuma razão óbvia, como ganho de peso, apneia do sono, ou stress, para explicá-la. De onde vem e por quê?
A resposta em 90% dos casos não é conhecida. Ela pode ocorrer a qualquer pessoa e a qualquer momento. Então, o melhor plano é a prevenção.
Além de dieta, exercícios e controle do estresse por vários caminhos, uma meta-análise de estudos randomizados controlados e publicados nos últimos dois anos sobre a relação da pressão arterial e os ácidos graxos EPA e DHA, constituintes do óleo de peixe, aponta para um importante suplemento que pode ajudar. Os autores desta investigação revisional observaram que os critérios de inclusão dos estudos mais antigos eram estreitos e possuíam um escopo limitado de subgrupos de análise. Então, como método, eles investigaram 70 diferentes estudos randomizados controlados com placebo mais recentes, e compararam os efeitos do suplemento de óleo de peixe versus placebo em pessoas com pressão arterial elevada.
Como resultado, nos pacientes que já usavam medicamento para baixar a pressão arterial, o suplemento funcionou limitadamente. A redução sistólica máxima foi de 2,25 pontos e a diminuição diastólica máxima foi de 1,54 pontos. Ocorreu uma bem vinda diminuição, mas muito pequena.
Mas nas pessoas recém-diagnosticadas com pressão arterial elevada, e, portanto, ainda não utilizando medicamentos para tal, o suplemento de óleo de peixe reduziu a pressão sanguínea sistólica em até 6,12 pontos e a pressão diastólica em até 4,35 pontos. Estes resultados sugerem então o uso do óleo de peixe como prevenção combinado com mudanças na dieta, redução de peso, horários de sono saudáveis, exercícios regulares e controle do estresse.
Referência:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24610882
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