À medida que envelhecemos, nossos corpos contêm menos precursores de vitamina D na pele, diminuindo assim a eficiência do corpo de produzi-la através do sol. Além disso, indivíduos mais velhos geralmente têm um estilo de vida com pouco contato com o sol e não recebem informação adequada sobre a importância da vitamina D.
As pesquisas têm mostrado que o baixo nível de vitamina D está associado ao declínio cognitivo, uma diminuição da capacidade de realizar atividades de vida diária e mortalidade. Além disso, a sua suplementação tem demonstrado reduzir a ocorrência de infecções agudas do trato respiratório em quase 50% e melhorar a taxa de sobrevivência após a cirurgia do quadril. Estas são apenas algumas das condições de saúde associadas à vitamina D.
No entanto, mesmo com a evidência de sua importância para a preservação da saúde, a deficiência de vitamina D continua a prevalecer entre pessoas mais velhas. Portanto, pesquisadores realizaram um estudo clínico randomizado, duplo cego e controlado por placebo para determinar a dosagem da vitamina necessária para manter os níveis ideais.
Um total de 305 indivíduos com pelo menos 65 anos de idade foram incluídos no estudo. Os participantes eram ambulatoriais, viviam de forma independente e sua suplementação diária de vitamina D3 não passava de 400 UI antes de se inscreverem no estudo. Na linha de base, os participantes foram aleatoriamente designados para receber 4.000 UI D3 (n = 102), 2.000 UI D3 (n = 102) ou placebo (n = 101) por dia, durante um ano.
Uma enfermeira da equipe de pesquisa visitou os participantes em suas casas na linha de base e nos meses 6 e 12 do estudo. A enfermeira registrou o histórico médico do participante, pressão arterial e fatores de risco para doenças cardíacas e fraturas. O sangue foi analisado, e testes físicos foram efetuados para avaliar a saúde cardíaca e o desempenho físico. Além disso, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente um terço dos participantes para outra análise sanguínea no mês 1 para avaliar a rapidez com que os níveis de vitamina D eram melhorados.
Aqui está o que os pesquisadores descobriram:
Este estudo apresentou vários pontos fortes. Os participantes eram deficientes da vitamina na linha de base, a duração do estudo foi longa, e a dosagem permitiu aos participantes atingir um ótimo nível de vitamina D (40-60 ng/ml). A principal limitação deste estudo é que a maioria dos participantes era caucasiana, diminuindo assim a generalização de suas descobertas. Além disso, a aderência dos participantes ao protocolo do estudo diminuiu ao longo do tempo – um desafio comum de pesquisas de longo prazo.
Os pesquisadores concluíram,
“Levando-se em conta que a média típica de aderência dos participantes em pesquisas de suplementos vitamínicos de longo prazo é de 70%, os resultados do presente estudo sugerem que doses diárias de 4.000 UI de vitamina D3 podem ser necessárias para se atingir níveis plasmáticos elevados de 25 (OH) D, já associados a menores riscos de mortalidade por estudos observacionais”.
Traduzido por Essentia Pharma
Fonte:https://www.vitamindcouncil.org/rct-suggests-seniors-need-4000-iu-vitamin-d-daily-for-disease-prevention/
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