Uso de drogas ilícitas pode mascarar o consumo excessivo de analgésicos
A overdose por analgésicos pode superar assassinatos e acidentes de carro fatais nos EUA atualmente.
O falecimento do ator americano Philip Seymour Hoffman, dia 2 de fevereiro deste ano,por overdose de heroína, chamou a atenção para a dependência de alguns tipos de drogas, até então, consideradas inofensivas. No ano passado, Hoffman passou por uma reabilitação quando o vício em analgésicos o levou a mudar para outra droga, a heroína. Autoridades norte-americanas reconhecem que a utilização de analgésicos é, de fato, uma “ponte” para o consumo de outras drogas.
“O uso de opioides – um grupo de medicamentos que inclui a heroína e analgésicos vendidos comumente em farmácias – pode causar um impacto devastador na saúde e segurança publica do país”, diz Gil Kerlikowske, diretor do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas dos EUA.
Segundo Kerlikowske, em 2010, cerca de 100 americanos morreram por dia de overdose. Analgésicos estavam envolvidos em mais de 16.600 mortes naquele ano e a heroína em cerca de 3.000 mortes.
Por serem consideradas drogas seguras, os analgésicos são prescritos e utilizados ininterruptamente. “Assim como a heroína, os analgésicos também são considerados opiáceos, uma vez que exercem o mesmo efeito, se anexando aos receptores de opioides encontrados em nosso cérebro e medula espinhal”, explica Dr. Wilson Compton, vice-diretor do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA. Esses medicamentos podem levar ao vício, seja por causar uma sensação boa ao indivíduo e que o faça sentir a necessidade de tomar continuamente, não só para reduzir os sintomas existentes (se existirem de fato), como reduzir os sintomas de abstinência para se sentirem normais.
Os opioides são capazes de deprimir o ritmo cardíaco e a respiração, causando a sensação de sedação e relaxamento. Se ingerido de forma contínua e em altas doses, pode resultar em morte. De acordo com um relatório feito em 2013 pela Administração do Abuso de Substâncias e Serviços de Saúde Mental dos EUA, quase 80% das pessoas que recentemente usaram heroína, havia utilizado analgésicos anteriormente. A Food and Drug Administrarion (FDA) dos EUA, recomenda cautela na prescrição desse tipo de medicamento.
Recorrer aos medicamentos analgésicos normalmente é a primeira opção da maioria da população. Mas existem outras formas que, não somente tratam os sintomas, mas também sua causa. Veja alguns exemplos:
- Retirar alimentos considerados “inflamatórios” como açúcar e comidas processadas;
- Inserir ômega 3 (óleo de peixe);
- Otimizar a produção de vitamina D;
- Astaxantina: potente ação anti-inflamatória e, em muitos casos, mais eficaz que alopáticos;
- Gengibre: ação anti-inflamatória e protetor gástrico;
- Curcumina: mostrou-se muito eficaz no combate e tratamento da dor, principalmente em casos de artrite reumatoide;
- Boswellia: boa atividade anti-inflamatória em pacientes com osteoartrite;
- GLA (óleos de prímula e borage): o composto ácido gama-linolênico (GLA) é comumente utilizado para tratar dores articulares;
- Yoga, meditação: podem aliviar a mente e ajudar a tratar as dores;
- Exercícios físicos bem orientados: reequilibrando o corpo, aumentando os níveis de substâncias anti-inflamatórias circulantes;
Sempre procure orientação médica para seguir com o uso contínuo de quaisquer nutriente ou ativo citados acima. Eles são os profissionais que saberão adequar as quantidades necessárias para você.
Referência:
US Officials Target Escalating Drug Overdoses. Mercola. February 27, 2014. http://goo.gl/FCfiAv
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