Nos últimos 3 anos surgiram milhares de publicações sobre os benefícios da vitamina D, o que desvinculou sua imagem de “vitamina para os ossos e dentes”, ganhando status de hormônio…
A Revista Veja lançou semana passada um especial sobre a vitamina D e seus mais que comprovados benefícios.Leia a síntese da matéria abaixo:
“Isolada em 1922, a substância foi denominada vitamina porque, acreditava-se, só poderia ser obtida por intermédio da alimentação, em especial do óleo de fígado de bacalhau. As vitaminas são compostas essenciais à saúde, mas não podem ser sintetizadas por nosso organismo. a partir da década de 70, os pesquisadores, entre eles, Michael Holick, observaram que o corpo humano, ao contrário do que se supunha, poderia, sim, produzir vitamina D. Ou seja, classifica-se como hormônio.
Existem três formas de produzir vitamina D: o sol é a principal delas. Ao incidir sobre a camada mais superficial da pele, a epiderme, a radiação solar deflagra uma cascata de reações químicas que resulta na síntese da vitamina, em sua forma ativa, pelos rins. O sol ideal para produção da substância é o mais abominado pelos dermatologistas – do meio-dia às 2 horas da tarde, sem proteção. Nesse período, predomina a incidência dos raios ultravioleta B (UVB), aqueles que, em excesso, nos deixam vermelhos como pimentão e são o principal fator de risco para o câncer de pele.
Apesar da fartura de sol no Brasil, a escassez de vitamina D na população é preocupante. Cerca de 50% dos brasileiros com menos de 50 anos apresentam deficiência de vitamina D. Entre os idosos o contingente chega a 80%. Esse é, em grande parte, resultado de anos de medo da exposição solar, vida urbana longe do sol, horas de lazer dentro de casa (computador, televisão etc).
Nessas condições, em casos de deficiência, é necessário recorrer à suplementaçãocom cápsulas de vitamina D.Não é possível garantir essas doses extras por meio da dieta. São poucas as fontes ricas em vitamina D, capazes de assegurar uma alimentação diária equilibrada. No Canadá, onde, em algumas regiões, o inverno chega a durar sete meses, por determinação do governo a indústria alimentícia produz leites e margarinas enriquecidos com vitamina D. Produtos desse tipo são comuns também nos EUA e Europa. No Brasil, aparecem timidamente nas gôndolas.
Uma das frentes mais interessantes de pesquisas é aquela que investiga o papel da substância na prevenção a vários tipos de câncer – mama, intestino, próstata e ovário, entre outros. A vitamina D funciona como uma espécie de sentinela da multiplicação celular. No caso de proliferação exagerada das células, ela induziria à apoptose – mecanismo de defesa no qual células potencialmente malignas ´cometem suicídio’.”(Revista Veja – Editora ABRIL – edição 2304 – ano 46 – nº 3 – 16 de janeiro de 2013)
Saiba mais sobre as principais ações da vitamina D descritas na reportagem da Revista Veja:
– Ossos: Uma pessoa com deficiência do micronutriente aproveita menos de 30% do cálcio proveniente dos alimentos. A falta do mineral pode levar ao raquitismo na infância e à osteoporose na velhice.
– Mama, próstata, intestino e ovário: a vitamina D controla a proliferação de células cancerosas. Nas regiões mais ensolaradas, sobretudo as que estão próximas à linha do Equador, a incidência de tais doenças é, em média, 50% menor.
– Tecido adiposo: a falta de vitamina D está associada a um aumento no risco de obesidade, já que ela interfere na ação da leptina, o hormônio da saciedade. Além disso, pessoas mais obesas têm dificuldade para absorver o micronutriente.
– Sistema imunológico: possui efeitos anti-inflamatórios, antimicrobianos e antivirais, sendo capaz de reforçar as defesas naturais do corpo. Tem ação preventiva contra doenças autoimunes, como esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e artrite reumatoide.
– Músculos: sua deficiência contribui para a perda de força muscular e, consequentemente, o aumento do risco de fraturas.
– Sistema cardiovascular: participa do controle das contrações do músculo cardíaco; influencia a produção de renina (hormônio regulador da pressão arterial); permite relaxamento dos vasos sanguíneos; reduz o risco de acúmulo de cálcio nas artérias (calcificação à endurecimento das artérias à formação de placas de ateroma). Pessoas com níveis baixos de vitamina D têm risco 60% maior de ter doenças cardiovasculares.
– Pâncreas: níveis adequados estão associados a uma redução no risco do diabetes tipo 2. Sua deficiência prejudica a produção de insulina no pâncreas.
Então entra o dilema: como suprir a necessidade de vitamina D sem causar danos à pele? A suplementação torna-se importante saída quando entra nessa questão. Doses maiores semanais ou doses menores (cerca de 1000 UI a 5000 UI) tomadas diariamente conseguem suprir a necessidade e corrigir qualquer deficiência da substância no organismo. O veículo lipofílico, desenvolvido para melhorar a absorção da vitamina D no organismo, surge como alternativa aos que não conseguem ou não podem ingerir na forma de gotas oleosas. Se ainda existir muitas dúvidas sobre os benefícios da vitamina D para o organismo ou desejar verificar suas necessidades desta, procure orientação de seu médico, profissional que irá lhe auxiliar no melhor tratamento.
Fonte:Revista Veja – Editora ABRIL – edição 2304 – ano 46 – nº 3 – 16 de janeiro de 2013
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