Trecho do e-book “Aumentando sua energia”, desenvolvido pela Harvard Health Publishing e traduzido especialmente para você.
Na “sociedade 24 horas” de hoje, o cansaço é pensado como algo a ser evitado, vencido ou, pelo menos, negado. Mas a fadiga nem sempre teve uma conotação negativa. Nos escritos medievais, por exemplo, a fadiga costuma ser retratada como um sinal positivo e normal de que uma pessoa atingiu seu limite e é hora de descansar.
A noção de que a fadiga é uma condição indesejável a ser estudada e superada tornou-se popular em meados do século XIX, com o advento da industrialização e sua demanda por uma fonte constante de trabalhadores fabris incansáveis. Em 1900, o estudo da fadiga estava em pleno andamento, com laboratórios focados na pesquisa sobre a fadiga surgindo em toda a Europa e artigos acadêmicos sobre a nova ciência da ergografia, ou capacidade de trabalho, sendo publicados em revistas científicas.
O interesse cresceu à medida que os militares buscavam entender como aumentar a energia e, assim, aumentar a produtividade dos trabalhadores nas fábricas de munições durante a Primeira Guerra Mundial. Mais tarde, o foco da pesquisa militar mudou da fadiga física para a mental, à medida que um número crescente de tarefas – de pilotar aviões a operar radares – exigia um estado de alerta mental constante.
Hoje, essa linha de pesquisa está mudando a maneira como os cientistas pensam sobre a fadiga. Algumas pessoas têm um melhor desempenho do que outras, apesar da falta de sono, de acordo com cientistas da Força Aérea que trabalham com pilotos.
Esses pesquisadores estão usando a tecnologia de imagem cerebral para examinar as pessoas que são resistentes à fadiga, na esperança de determinar se há algo diferente no cérebro delas, em comparação com as que não conseguem desempenhar bem quando privadas de sono.
Para saber mais sobre a fadiga e outros fatores que influenciam o seu nível de energia, leia o e-book completo.
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