A saúde da mulher é uma pauta fundamental para o universo feminino. Ela envolve temas como a importância de conhecer o próprio corpo, suas mudanças ao longo da vida, o papel dos hormônios em momentos cruciais, como a 1ª menstruação, a gestação e a menopausa, e a relação entre a estética e a longevidade.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e confira o guia que preparamos para você.
Os cuidados com a saúde da mulher no Brasil foram incorporados às políticas nacionais somente nas primeiras décadas do século XX, tendo como base as demandas relacionadas à gravidez e ao parto. Essa política era o reflexo do papel que a mulher desempenhava na sociedade, na maior parte das vezes condicionado a ser mãe e doméstica.
Somente a partir das décadas de 70 e 80, novas demandas passaram a integrar essa pauta, como o planejamento familiar e a necessidade de ampliar os cuidados com a saúde da mulher desde o momento que antecede a concepção, até o bem-estar após o parto.
Assim, em 1983, surge o Programa de Assistência à Saúde Integral da Mulher (PAISM), que deixa de lado a abordagem materno-infantil, para orientar suas ações para a saúde da mulher como um todo, ou seja, para a sua integralidade.
Em 2004, o Ministério da Saúde, em parceria com diversos setores da sociedade, lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, com o compromisso de implementar ações que contribuíssem para garantir os direitos humanos das mulheres.
É por isso que, atualmente, existem planos, instruções e campanhas sobre questões importantes para o universo feminino, como, por exemplo, o câncer de mama e de colo do útero, a liberdade de escolher ou não ser mãe e quando, o autoconhecimento e a autonomia sobre o próprio corpo, entre outras.
Tocar o próprio corpo ainda pode ser um tabu para muitas mulheres, mas conhecer a si mesma é um ponto fundamental quando se trata de saúde e bem-estar.
O autoexame é um exemplo disso. A simples prática de tocar ou apalpar os seios possibilita a identificação de caroços ou irregularidades, que podem surgir entre uma mamografia e outra ou mesmo antes da realização do exame (no caso de mulheres mais jovens que ainda não fazem a mamografia).
Ainda, conhecer como funciona o ciclo menstrual, permite identificar com facilidade quando há um atraso na menstruação ou associar os sinais de irritação repentinos com o início da TPM que se aproxima.
Observar fatores como mudanças de humor sem motivo aparente, aumento ou diminuição drástica de peso, unhas e cabelos frágeis e quebradiços, e dores de cabeças frequentes também são importantes.
Afinal, todas essas alterações podem ser um indicativo de que algo está errado e que há necessidade de buscar ajuda profissional, o que contribui para o diagnóstico precoce.
Ao longo da vida, muitas são as transformações que ocorrem no corpo da mulher. Nesse sentido, três momentos são particularmente marcantes: a puberdade, a gravidez e a menopausa.
Entenda quais são as principais mudanças em cada uma dessas fases.
A puberdade é a fase que marca a transição entre a infância e a vida adulta. O início varia de pessoa para pessoa, mas ela costuma ocorrer entre os 8 e os 13 anos de idade.
É uma fase marcada pelo crescimento rápido (estirão) e várias outras mudanças físicas, resultado do aumento na concentração de hormônios, como o luteinizante (LH), o folículo estimulante (FSH), a progesterona e o estrogênio.
As principais mudanças nessa fase são:
A gravidez é outra fase de mudanças intensas no corpo da mulher. Algumas são mais aparentes, como o crescimento da barriga e das mamas, e outras menos, mas fundamentais para o parto, como a preparação dos quadris.
Entre as principais mudanças que ocorrem durante as semanas de gestação estão:
Durante o pós-parto, período conhecido como puerpério, as mudanças continuam. Os hormônios entram em equilíbrio novamente; o útero retorna ao tamanho normal, causando alterações no abdômen; e há um maior gasto calórico, principalmente devido à amamentação.
A menopausa corresponde à última menstruação e pode ocorrer entre os 45 e 55 anos. Quando acontece antes disso, próximo aos 40 anos, é chamada de menopausa precoce ou prematura.
Já a fase de transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da mulher é conhecido como climatério. Apesar de promover diversas mudanças no corpo da mulher e apresentar alguns sintomas, essa fase é um processo natural do amadurecimento do corpo e não deve ser encarada como um problema.
Com a menopausa, os ovários interrompem sua função, causando uma queda significativa dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Essa queda inicia ainda no climatério e se acentua após a última menstruação, causando sintomas como:
Atualmente, é possível encontrar tratamentos que, feitos sob orientação médica, aliviam esses sintomas, como a terapia de reposição hormonal, e garantem mais qualidade de vida para as mulheres. Ainda, hábitos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação equilibrada, são fundamentais nessa fase da vida.
A 1ª menstruação ou menarca é um processo fisiológico, e precisa ser visto com naturalidade e sem constrangimento.
Com a puberdade cada vez mais precoce, às vezes a partir dos 7 anos de idade, os pais e as mães precisam ficar atentos aos primeiros sinais (como o crescimento dos seios, o aumento dos pelos, etc…) e a necessidade de buscar profissionais qualificados para ajudar nesse processo.
Em casa, algumas atitudes simples que podem auxiliar as meninas nessa fase são:
Além disso, também é muito importante que os pais e os irmãos também compreendam como funciona essa fase, como forma de entender as meninas e apoiá-las.
Vale destacar que, nessa fase de transformação, além das alterações hormonais e do sistema reprodutivo, a demanda por nutrientes passa a ser muito maior. Uma boa nutrição, com o aporte adequado de proteínas, vitaminas e minerais impacta diretamente na 1ª menstruação e também nos sintomas da TPM.
Os principais hormônios femininos são o estradiol (estrógeno ou estrogênio) e a progesterona. Eles não apenas são responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais femininas, como acompanham a mulher durante toda a sua fase reprodutiva.
Aliado a eles, outros hormônios também desempenham papéis importantes para o bom funcionamento do organismo da mulher. Por isso, a necessidade de compreender um pouco mais sobre cada um deles.
A produção de estrogênio ganha maior destaque na adolescência e segue de forma contínua até a menopausa. É em virtude dele que os seios crescem, os pelos aumentam, o útero cresce, enfim, ocorrem todas as mudanças do corpo de menina para o corpo de mulher.
Sua deficiência pode causar alterações de humor, ressecamento da pele, ondas de calor, suores noturnos, problemas nas articulações, osteoporose, esquecimento, insônia e infertilidade.
A progesterona é um hormônio fundamental para o ciclo menstrual, para a formação do embrião e para que a gestação ocorra. Entre outras funções, é o responsável por preparar a camada interna do útero (endométrio) para o recebimento do embrião e as mamas para a produção de leite.
Quando o óvulo não é fecundado, o nível de progesterona cai e ocorre a descamação interna do útero, levando à menstruação. Sua deficiência interfere na regulação do ciclo menstrual, infertilidade ou dificuldade de engravidar e ganho de peso.
Presente em maior quantidade no sexo masculino, a testosterona também é um hormônio importante no corpo da mulher, especialmente para a sua saúde sexual. Quando está em níveis muito baixos, pode ocasionar a perda de massa muscular, aumento de gordura corporal, redução da libido, cansaço e distúrbios do sono.
Responsável pela regulação do ciclo sono-vigília, a melatonina é fundamental para a regulação do sono, interferindo em diversos processos do organismo. Em relação ao sistema reprodutivo feminino, auxilia no funcionamento adequado do ciclo hormonal e da ovulação.
Também conhecido como o “hormônio do estresse”, o cortisol é responsável por auxiliar o organismo a reduzir inflamações, controlar os níveis de açúcar e a pressão arterial, além de contribuir para o bom funcionamento do sistema imunológico.
Níveis muito baixos de cortisol podem causar cansaço, insônia, fraqueza, falta de apetite e sintomas de depressão.
A TPM é o período que compreende o pico ovulatório até a menstruação (fase pré-menstrual). Boa parte das mulheres apresenta sintomas físicos e psicológicos nessa fase, que podem estar presentes da adolescência à maturidade, ou seja, da primeira à última menstruação.
Os principais sintomas físicos incluem:
Entre os sintomas psicológicos, os mais comuns são:
A maioria desses sintomas desaparece no primeiro ou segundo dia após o início da menstruação, mas isso não significa que você precisa conviver com eles em todos os ciclos. Embora não exista um exame para diagnosticar a TPM, é importante procurar um médico para identificar um tratamento adequado.
Algumas ações, como realizar exercícios físicos, manter uma alimentação equilibrada, cuidar da saúde mental e praticar uma atividade que proporcione bem-estar podem contribuir para o alívio dos sintomas e ajudar muitas mulheres a conviver melhor com a TPM.
A vida da mulher hoje é muito diferente do que era há alguns anos. As mulheres vêm conquistando cada vez mais espaços no mercado de trabalho, independência financeira e social. Com isso, na maior parte das vezes, o desejo ou os planos de ser mãe acabam ficando para mais tarde.
Não há nada de errado em ter ou não ter filhos, ou optar por se tornar mãe mais tarde. No entanto, a mulher precisa compreender que há um prazo para a tomada dessa decisão. Ao contrário do homem, ela já nasce com uma quantidade de óvulos que serão liberados durante a sua vida fértil. A menopausa é o sinal de que esse “estoque” acabou e não será mais possível engravidar naturalmente.
Com o avanço da medicina, é possível congelar os óvulos quando eles ainda estão saudáveis e realizar a fecundação quando a mulher estiver decidida a ter filhos. Mesmo assim, a decisão sobre a maternidade é recomendada a ser tomada, preferencialmente antes dos 40 anos.
Outro ponto importante é em relação aos cuidados com a saúde da mãe e do pai antes, durante e após a gestação. Ao optar por ter filhos, é necessário pensar em como está o estilo de vida dos responsáveis por gerar essa nova vida.
Dormir bem, ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas, controlar o estresse, suplementar nutrientes importantes (sempre com orientação de um profissional habilitado), enfim, adotar um estilo de vida saudável é fundamental para uma boa gestação. É como “arrumar a casa” para receber alguém. Esse planejamento deve ser feito antes da gravidez.
De modo geral, os pais que cuidam da saúde antes, tendem a ter mais sucesso para manter um estilo de vida saudável durante e após a gestação. Tudo isso impacta diretamente no desenvolvimento do bebê e na saúde do pequeno durante toda a vida.
A menopausa é um processo natural do organismo da mulher e, embora muitos sintomas não sejam agradáveis, nem tudo o que acontece no corpo feminino se deve ao encerramento da fase fértil.
A idade e mesmo a intensidade dos sintomas estão muito relacionados ao estilo de vida e às escolhas que cada mulher faz durante a vida até chegar a esse momento. Ainda na adolescência, por exemplo, é possível garantir um banco de massa óssea capaz de evitar problemas comuns após a menopausa, como a osteopenia e a osteoporose.
Por isso, o que você pode fazer é se preparar para a menopausa desde cedo e mudar seu estilo de vida, contemplando pilares essenciais como:
Além disso, procure profissionais capacitados que possam auxiliar nessa fase. Atualmente, existem alternativas seguras para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das mulheres, como as terapias de reposição hormonal, suplementação (produtos feitos com puro óleo de borragem podem ser recomendados), fitoterápicos, entre outros.
Com o amadurecimento é normal que a maioria das mulheres se preocupem com questões relacionadas à pele e ao corpo, como rugas, celulite, flacidez, queda de cabelo, manchas e gorduras localizadas, causadas pelas alterações hormonais e pela queda na produção de colágeno.
Nesse sentido, é possível destacar o crescimento do número de procedimentos estéticos, como as terapias injetáveis e outros tratamentos específicos para a face e o corpo.
Vale ressaltar, no entanto, que um grande aliado da beleza e da longevidade é o cuidado com a saúde. Os procedimentos estéticos são importantes complementos, que trazem um resultado muito maior para quem já é adepto de um estilo de vida saudável, o que inclui rotinas de autocuidado, como o skincare.
Embora muitas mulheres busquem por soluções rápidas e eficazes, a falta de cuidados com a saúde pode prejudicar os resultados, ou pior, retardar a realização de um tratamento adequado no caso de doenças, como a obesidade.
Algumas doenças são mais comuns ou específicas do público feminino. A melhor forma de se prevenir é entender um pouco mais sobre cada uma delas, suas causas e principais sintomas.
Boa parte das mulheres já teve ou terá um episódio de candidíase. A infecção é provocada por fungos do gênero Cândida, presentes na região genital, mas que podem se desenvolver em excesso em determinadas situações.
Algumas causas frequentes que podem alterar o pH ou a flora vaginal são: vestir roupas muito apertadas, permanecer com o biquíni molhado, usar antibióticos por tempo prolongado ou ter o sistema imunológico enfraquecido por alguma outra doença. A infecção também costuma se manifestar durante a gravidez.
Os principais sintomas são:
Embora seja uma doença comum entre as mulheres, é importante procurar um médico e realizar o tratamento adequado, para evitar que os episódios de candidíase sejam recorrentes. Nesse sentido, ativos naturais como o própolis podem ser recomendados, devido sua antibiótica, antimicótica e anestésica.
Mais comum em mulheres, a infecção é causada pela presença de bactérias patogênicas no trato urinário. Isso acontece porque a uretra da mulher é mais curta, facilitando o acesso à bexiga, e está próxima ao ânus, local onde há muitos microrganismos.
O tipo mais popular de infecção urinária é a cistite e os seus principais sintomas são:
A melhor forma de evitar a doença é fazer a higiene íntima de forma correta, apenas com as mãos e o uso de sabonete neutro, fazer xixi após a relação sexual e, após evacuar, limpar sempre de frente para trás, para evitar o contato de bactérias com a vagina.
O câncer de mama é a principal causa de mortes por câncer entre as mulheres. Vários são os fatores que podem contribuir para o risco da doença, como:
Para se prevenir da doença, além de uma mudança de estilo de vida, é fundamental realizar o autoexame com regularidade, assim como a mamografia a partir dos 50 anos ou ao observar algo diferente ao toque.
O autoexame é de extrema importância para o diagnóstico precoce. As mulheres que conhecem o próprio corpo são capazes de identificar qualquer alteração com mais facilidade e procurar orientação médica para a realização de exames complementares (mamografia, ultrassom ou ressonância de mamas). O diagnóstico precoce contribui, e muito, para aumentar as chances de cura.
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio hormonal que pode levar à formação de cistos e o aumento no tamanho dos ovários.Geralmente não causa dor, mas apresenta alguns sintomas que podem auxiliar na identificação da doença, como:
Por meio de exames, é possível identificar ainda a presença de cistos nos ovários e o aumento na produção do hormônio masculino (testosterona).
As causas da doença não são claras, mas alguns estudos apontam para questões genéticas, resistência à insulina e inflamações no corpo, como o estresse e a obesidade.
O Human Papiloma Virus (HPV) é um vírus comum no trato reprodutivo da mulher e do homem. Por isso, é sexualmente transmissível por meio do contato físico entre os órgãos, mesmo que não haja penetração.
Como existem muitos tipos de HPV, algumas infecções podem ser simples, desaparecendo sem nenhuma intervenção, e outras podem progredir para doenças mais graves, como o câncer de colo de útero e da garganta.
Ainda, alguns sintomas de HPV podem ser visíveis a olho nú, como o surgimento de verrugas nos órgãos genitais e ânus, mas outros podem não ser, como lesões no útero e no ânus.
As principais formas de evitar a contaminação pelo vírus são:
Todos os meses, o endométrio (tecido que reveste o útero) fica mais espesso à espera de um óvulo fecundado para se implantar nele. Porém, quando isso não acontece, esse tecido descama e ocorre a menstruação.
A endometriose é quando parte do sangue que deveria sair, faz o caminho oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando lesões. As causas ainda são desconhecidas e o diagnóstico pode ser feito por meio de alguns exames, mediante a suspeita da doença.
Os principais sintomas da endometriose são:
Em mulheres mais jovens, o tratamento consiste no uso de medicamentos e na realização de cirurgias, no caso de lesões maiores. Para quem já teve filhos e não pretende engravidar novamente, a retirada do útero e dos ovários pode ser uma alternativa.
Ao chegar na menopausa, a endometriose regride naturalmente, em virtude da queda na produção de hormônios e o fim da menstruação.
A osteoporose costuma ser uma doença silenciosa que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, aumentando o enfraquecimento dos ossos e o risco de fraturas. Nas mulheres, a osteoporose é mais comum após a menopausa, devido a queda na produção de estrogênio.
Entre os fatores de risco da doença estão:
A prevenção está relacionada ao estilo de vida da mulher em todas as fases da vida, especialmente na adolescência, durante a formação dos bancos de massa óssea.
Nesse período, uma alimentação equilibrada, com boa ingestão de cálcio, exposição ao sol para absorção de vitamina D e a prática de exercícios físicos podem ser fundamentais para reduzir as chances de desenvolver a doença após a menopausa.
Carreira profissional, cuidados com a casa, maternidade e as inúmeras mudanças hormonais que ocorrem durante a gravidez, pós-parto, TPM e menopausa são fatores que contribuem para a sobrecarga e o esgotamento físico e mental da mulher.
Não é à toa que elas são mais propensas a desenvolver doenças como a depressão, a ansiedade e a síndrome de Burnout (ou síndrome do esgotamento profissional).
Por isso, alguns sintomas merecem atenção, como:
Seu corpo pode estar emitindo alertas de que alguma coisa não está bem e precisa ser tratada de forma adequada. Vale destacar que existem profissionais habilitados, terapias e medicamentos para auxiliar nesse tratamento e proporcionar mais qualidade de vida para homens e mulheres.
Depois de tudo que abordamos sobre a saúde da mulher neste artigo, você já deve ter percebido que alguns pilares relacionados ao estilo de vida são fundamentais para o bom funcionamento do organismo feminino em todas as fases, especialmente quando o assunto for prevenção.
Portanto, agora que você já tem mais informações sobre esse assunto, que tal colocar algumas ações em prática e dar mais atenção à sua saúde a partir de hoje?
A nutrição é a base para uma vida saudável. Não é sobre cortar tudo e adotar dietas restritivas, mas sim optar por mudanças que sejam naturais e possíveis de manter por toda a vida. Um exemplo, é reduzir o consumo de produtos ultraprocessados e aumentar o consumo de alimentos “in natura”, como frutas, legumes e verduras.
O importante é manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes capazes de fornecer tudo o que seu organismo necessita. Também é fundamental reduzir o consumo de alimentos com muito açúcar e gorduras ruins.
A prática de atividade física é indispensável em todas as fases da vida e vai muito além de uma questão estética. É um cuidado com a saúde.
Conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos devem praticar de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana, enquanto para crianças e adolescentes, a média é de 60 minutos por dia.
Além de prevenir doenças, o exercício físico contribui para amenizar os sintomas da TPM e da menopausa e proporciona uma gravidez mais saudável.
Se possível, procure ter um acompanhamento psicológico. A dupla jornada, pressões em casa, no trabalho ou no relacionamento podem desencadear doenças e interferir na qualidade de vida da mulher.
Outra opção é praticar o autocuidado, reservando um momento somente para fazer algo que gosta, ler, assistir uma série, ouvir música, ir ao salão de beleza, meditar ou mesmo praticar uma atividade física. São pequenas ações que podem contribuir para melhorar sua saúde mental.
Faça o autoexame, use preservativo, passe protetor solar todos os dias, realize a higiene íntima de forma adequada e não esqueça de dormir bem. Essas práticas, somadas a uma boa alimentação e ao exercício físico podem ser os ingredientes perfeitos para um vida com mais saúde e longevidade.
O diagnóstico precoce salva vidas. Por isso, procure realizar seus exames de rotina regularmente e busque orientação profissional para entender a necessidade e a periodicidade de outros, como a mamografia e o papanicolau.
Também é importante procurar um médico sempre que estiver com dúvidas sobre sintomas ou desconfortos, para escolher métodos de contracepção ou para esclarecer informações sobre tratamentos.
A saúde da mulher tem muitos assuntos relacionados. Envolve inúmeras fases, mudanças, necessidades nutricionais e cuidados específicos do universo feminino que abordamos neste post. Esperamos que você tenha gostado deste guia!
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