Sesamin Complex®: lignana protetora é encontrada no óleo de gergelim e em sementes de sésamo
O estresse oxidativo é considerado como um mediador da morte de células nervosas em várias doenças neurodegenerativas, por exemplo, a doença de Parkinson.
O Sesamin Complex® (Extrato Padronizado de Sesamina), um fitonutriente da classe das lignanas, é um composto lipofílico com reconhecidas propriedades hipocolesterolêmicas, hipotensivas e reguladora do metabolismo hepático do álcool e de lipídeos. É encontrada principalmente no óleo de gergelim e nas sementes de sésamo, e atualmente seus efeitos antioxidantes e neuroprotetores estão sob investigação.(1,2,4)
Estudo realizado em 2008 na Universidade de Quebec utilizou uma toxina ativa causadora do Parkinson, para produzir estresse oxidativo e neurodegeneração em células neuronais que expressam a dopamina. Os resultados mostraram que a sesamina protegeu as células neuronais, além de resgatar os níveis normais da enzima tirosina hidroxilase (moduladora da síntese de dopamina) e de aumentar a atividade da superóxido dismutase, sendo a Sesamina, portanto, uma molécula neuroprotetora (4).
Estudos in vivo sugerem que a sesamina protege o fígado contra danos oxidativos induzidos por ferro, diminuindo as atividades das enzimas hepáticas envolvidas na lipogênese e aumentando as implicadas na oxidação de ácidos graxos (1,2). Dados recentes também indicam que o consumo de sesamina aumenta os níveis de vitaminas C e E em vários tecidos, reiterando sua atividade antioxidante (3).
A sesamina e os ácidos DHA e EPA agem sinergicamente na oxidação de ácidos graxos (6), enquanto que a atividade hepática da piruvato-quinase (enzima lipogênica) diminui somente com a sesamina. Essas alterações no metabolismo lipídico hepático podem representar um efeito na redução de lipídeos no corpo (5,6,7).
Sugere-se que os efeitos metabólicos de Sesamin Complex® são causados pela ativação do PPAR-α, o qual desempenha um papel-chave no metabolismo de gorduras, contribuindo para a oxidação da gordura corporal e na inibição de absorção do colesterol (8,9,10).
Referências
1 J Agric Food Chem. 2001;49:2647–2651.
2 Br J Nutr. 2004;91:377–386.
3 J Nutr Sci Vitaminol. 2007;53:383–392.
4 Oxid Med Cell Longev. 2008 Oct-Dec;1(1):54-62.
5 Metabolism. 1999 Oct;48(10):1303-13.
6 Metabolism. 2006 Mar;55(3):381-90.
7 Br J Nutr. 2007 Jan;97(1):85-95.
8 Lipids. 1991 Aug;26(7):512-6.
9 Lipids. 2008 Nov;43(11):999-1008.
10 Physiol Res. 2011;60(1):125-37.
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