Colina é um nutriente essencial presente em alimentos como fígado, carnes bovinas, peixes, nozes e ovos e que, de acordo com novo estudo publicado no The American Journal of Psychiatry …
O estudo inova tanto em suas conclusões potencialmente terapêuticas quanto na sua estratégia para atingir os marcadores de esquizofrenia muito antes de a doença aparecer. O nutriente possui diversos benefícios tanto para danos hepáticos quanto para alterações neurológicas como depressão, perda de memória, doença de Alzheimer, entre outros.
Robert Freedman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Colorado, EUA, autor do estudo e editor da mesma revista científica, relata que suplementar colina durante a gravidez melhora o funcionamento cognitivo dos filhos. No entanto, o autor ressalta que a pesquisa avaliou melhora da fisiopatologia associada ao risco de desenvolver esquizofrenia, mas que é necessário avaliar se a colina reduz o risco posterior de desenvolver a doença também.
A equipe explica que em situações normais o cérebro responde prontamente a um som inicial, mas inibe a resposta no segundo som que vem imediatamente depois. Em esquizofrênicos, essa segunda inibição é deficiente e relaciona-se à pobre filtragem sensorial e à hereditariedade para o risco da esquizofrenia. Normalmente a esquizofrenia não costuma se manifestar até a adolescência, sendo assim, essa característica deficiente da percepção sensorial – que pode ser mensurado na infância – foi escolhida para identificar a doença.
No estudo, metade das gestantes saudáveis foi administrada com 3,6g de fosfatidilcolina toda manhã e 2,7g toda noite, enquanto a outra metade tomou placebo. Após o parto, os bebês receberam 100mg de fosfatidilcolina por dia ou placebo. Cerca de 86% das crianças suplementadas com colina pré e pós-natal inibiu a resposta a sons repetidos quando comparou-se a 43% das crianças não suplementadas. A avaliação foi feita com sensores EEG colocados na cabeça do bebê durante o sono.
Embora a pesquisa tenha apresentado bons resultados, a terapêutica é definida pelo médico, portanto, ele é o único profissional habilitado para avaliar a necessidade de suplementação durante a gestação de sua paciente.
Referência:
Ross, R.G., et al. Perinatal Choline Effects on Neonatal Pathophysiology Related to Later Schizophrenia Risk. American Journal of Psychiatry, Jan 2013.
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