Um estudo aponta que adultos mais velhos que possuem ótima saúde cardíaca e pulmonar também apresentam melhor capacidade de memória e cognição. O estudo, que aparece online no Journal of Gerontology, examina a relação entre aptidão cardiorrespiratória (ACR), memória e cognição em adultos jovens e idosos.
O envelhecimento está associado com declínio da função executiva (resolução de problemas, planejamento e organização) e memória de longo prazo para eventos.
A ACR tem sido associada com melhores funções de execução em adultos mais velhos, mas a relação com a memória de longo prazo permanece obscura.
Os pesquisadores compararam 33 adultos jovens (18-31 anos) e 27 adultos mais velhos (55-82 de idade), com uma ampla gama de níveis cardiorrespiratórios. Os participantes preencheram o teste ergométrico para avaliar a sua função cardiorrespiratória e testes neuropsicológicos para avaliar sua memória, planejamento e capacidade de resolver problemas. Além das tarefas neuropsicológicas padronizadas de função executiva e de memória de longo prazo, os participantes participaram em uma tarefa de laboratório em que tinham que aprender associações entre rostos e nomes.
Descobriram que os adultos mais velhos que tinham níveis cardiorrespiratórios mais elevados desempenharam tão bem quanto jovens adultos nas medidas de função executiva. Nas medidas de memória de longo prazo, os jovens adultos desempenharam melhor do que os adultos mais velhos com ótima aptidão (fitness), mas que por sua vez desempenharam melhor que adultos mais velhos cuja aptidão era deficitária. Em adultos mais velhos, o melhor nível de aptidão física foi associado à melhora da função executiva e de memória. Em adultos jovens, a aptidão física não teve efeito sobre a memória ou funções executivas.
De acordo com os investigadores estes resultados demonstram que o efeito da ACR não está limitado à função de execução, mas também se estende para a memória de longo prazo. “Nossas descobertas de que a ACR possa atenuar o declínio cognitivo relacionado com a idade possui uma variedade de razões, incluindo a que atividades aeróbicas (caminhar, dançar, etc.) são baratas, acessíveis e poderia melhorar a qualidade de vida ao atrasar o declínio cognitivo e prolongar a função independente”, explicou o autor correspondente Scott Haynes, PhD, professor assistente de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Boston e diretor associado do Neuroimaging Research for Veterans Center, na VA Boston Healthcare System.
Traduzido por Essentia Pharma
Fonte: http://www.sciencedaily.com/releases/2014/12/141222131541.htm Essentia
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