Deficiência funcional de vitamina B6 em usuárias de contraceptivos orais
Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação da vitamina B6 sobre a cinética in vivo do metabolismo do carbono e a concentração de metabolitos de carbono/triptofano nas usuárias de contraceptivos orais.
Pesquisas têm reportado baixas concentrações de vitamina B6, dentre outras vitaminas, em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais. Portanto, no atual estudo, dez usuárias destes contraceptivos – receberam 10mg de vitamina B6 (sob a forma de cloridrato de piridoxina) por dia, durante quatro semanas. As velocidades de reação e metabolitos de metilação (especificamente, metabolismo de homocisteína e triptofano) foram medidos antes e após o mês suplementado.
Os pesquisadores descobriram que as taxas de metabolismo de homocisteína e triptofano não se alteraram. No entanto, a análise multivariável indicou que existiu uma “deficiência funcional de vitamina B6”. Em outras palavras, a deficiência de vitamina B6 irá alterar a quantidade, mas não a taxa à qual as reações de metilação ocorrem no corpo.
Os nutricionistas recomendam para essas mulheres um maior aporte de alimentos ricos em vitamina B6, como sementes de girassol, pistacho, atum, carne de peru, galinha, porco, bife, ameixa seca, banana, abacate, espinafre, e/ou sua suplementação.
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